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Este trabalho foi desenvolvido a partir da prática da autora em serviços substitutivos de saúde mental, tipo CAPS ad (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas). A fim de favorecer a elaboração do mesmo, foi realizado levantamento bibliográfico, possibilitando a apresentação da Política de Saúde Mental vigente no Brasil, a proposta de cuidado ofertada as pessoas que fazem uso problemático de drogas, bem como as pessoas com transtorno mental. A elaboração deste trabalho também utilizou contribuições da psicanálise (teoria que orienta a clínica de saúde mental nos dois CAPS AD em que a autora atua) e direciona a construção do cuidado e da condução clínica de cada caso. Após a apresentação do referencial teórico, foi realizada a contextualização da experiência, com relatos de casos de pacientes com transtornos mentais graves que foram atendidos pela autora, com o objetivo de apontar a possibilidade de oferta de cuidado a pacientes com transtorno mental grave associado ao uso problemático de drogas, em CAPS AD. A prática aponta que não há uma distinção clara e objetiva dos usuários a serem acompanhados em CAPS ou CAPS AD, como se houvesse somente sujeitos em uso problemático de drogas ou somente sujeitos com transtornos mentais graves. Trabalhar com a perspectiva do cuidado implica considerar os sujeitos em sua integralidade e singularidade, levando-nos a concluir que não é possível uma separação clara entre os diagnósticos, nem a definição do lugar de tratamento sem considerar as singularidades de cada caso. |
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