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dc.contributor.advisor Massote, Alice Werneck
dc.contributor.author Alvares, Ana Paula
dc.date.accessioned 2021-05-10T19:43:07Z
dc.date.available 2021-05-10T19:43:07Z
dc.date.issued 2021
dc.identifier.uri http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/353
dc.description Monografia en_US
dc.description.abstract O presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de vida dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como os fatores a ela associados, com vistas à verificação da existência de fatores modificáveis, passíveis de intervenção, que irão embasar a discussão, junto aos gestores e profissionais de saúde, sobre o que é viável construir, com os recursos disponíveis, para melhorar a qualidade de vida da população atendida pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Foram utilizados dados de pesquisa previamente realizada, que entrevistou usuários da atenção primária em saúde (APS) do SUS, em Minas Gerais. Para a avaliação da qualidade de vida foi utilizado o instrumento genérico EQ-5D. As análises descritivas foram estratificadas por sexo. A análise dos fatores associados à qualidade de vida foi feita por meio de regressão linear, uni e multivariada. Foram entrevistados 1.131 usuários da APS do SUS em Minas Gerais, 900 mulheres (79,6%) e 231 homens (20,4%), com idade média de 46,23 anos. A maior parte se autodeclarou não branco e eram analfabetos ou possuíam ensino fundamental incompleto. As mulheres, em maior proporção, pertenciam à classe social D/E e recebiam algum tipo de auxílio do governo. Aproximadamente 70% dos usuários declararam ter pelo menos uma doença crônica. Há alta prevalência de hipertensão, dislipidemia e depressão. Homens, em maior proporção, apresentam hipertensão e diabetes, enquanto as mulheres apresentam, em maior proporção, doença pulmonar crônica, artrite, artrose, reumatismo e depressão. Na avaliação da qualidade de vida, 24% dos entrevistados relata saúde perfeita, ou seja, nenhum problema em nenhuma das dimensões. As mulheres, em maior proporção, relatam dor ou mal estar e sintomas de ansiedade e/ou depressão. O escore geral de qualidade de vida foi, em média, 0,753 (± 0,182). Ser do sexo feminino, ter tido a necessidade de procurar um serviço de emergência no ano anterior à entrevista, ter tido alguma vez na vida o diagnóstico de AVC, artrite, artrose, reumatismo ou depressão e estar em dieta para redução de peso, estão associadas, de forma independente, a pior qualidade de vida. A auto avaliação da saúde como boa ou muito boa e a prática de atividade física estão associadas com melhor qualidade de vida. Os resultados deste estudo apontam para algumas possibilidades de intervenções que podem melhorar a qualidade de vida dos usuários da APS do SUS. A partir deles foi elaborado o plano de ação “Mais Qualidade de Vida”, cuja proposta visa atender, de forma diferenciada, mulheres, no âmbito do NASF, com a atuação conjunta de psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e educadores físicos. Este plano de ação pretende ser uma resposta ao SUS e à sociedade, na busca pela melhoria da qualidade de vida do grupo mais impactado por questões econômicas, sociais e clínicas – as mulheres. As intervenções propostas e, futuramente, seus resultados, podem abrir portas para novas formas de abordagem das pessoas, com maior foco na prevenção de doenças, promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida. en_US
dc.language.iso pt_BR en_US
dc.publisher ESP-MG en_US
dc.subject Qualidade de vida en_US
dc.subject Atenção Primária em Saúde en_US
dc.subject Sistema Único de Saúde en_US
dc.subject Pesquisa sobre Serviços de Saúde en_US
dc.title Qualidade de vida dos usuários da atenção primária do SUS em Minas Gerais en_US
dc.type Monografia/ TCC en_US


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