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Com o contínuo aumento das demandas relativas ao sofrimento psíquico do adolescente no
cenário atual da nossa sociedade, a atenção à saúde mental do jovem vem apresentando uma
crescente necessidade de discussão quanto aos problemas observados. Esse aumento foi
percebido no cotidiano de atendimentos do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil
(CAPSij) do município de Mariana, demandando uma maior discussão da equipe sobre a
inserção e permanência dos adolescentes no serviço. Desse modo, surge a necessidade de
formular novas linhas de ação e possíveis intervenções para esse público, balizadas pela
lógica da clínica ampliada e do cuidado singular. Assim, esse trabalho tem por objetivo
apresentar um relato de experiência de um grupo de adolescentes desenvolvido como
estratégia de cuidado da saúde mental dos adolescentes usuários do CAPSij, além de buscar
contribuir com a discussão e problematização das possibilidades acerca desse campo ainda
pouco explorado nas Redes de Atenção Psicossocial (RAPS). Mostrando, através de uma
construção narrativa, o desenvolvimento da intervenção realizada no período dos anos de
2018 e 2019. |
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