Resumo:
As Unidades de Pronto Atendimento foram criadas e implementadas para atender
às demandas de urgências e emergências crescente no país para um atendimento resolutivo aos
pacientes acometidos por quadros clínicos agudos ou crônico agudizados. Em levantamento
realizado para avaliar a demanda por atendimentos clínicos classificados como não urgentes,
percebeu–se um número relevante de atendimentos pediátricos, principalmente nos primeiros
anos de vida da criança. Sabe–se que a Atenção Primária à Saúde possui linhas de cuidado
infantil, que visam assistência integral à saúde criança e, dentre elas, os cuidados de puericultura
(0 a 5 anos). Objetivo: Este projeto de interveção tem como objetivo compreender os possíveis
fatores relacionados à procura por atendimento de crianças de 0 a 2 anos na UPA Venda Nova
por condições clínicas pouco urgente ou não urgente, triados como verde ou azul pelo Protocolo
de Manchester. Desenvolvimento: O projeto será desenvolvido em cinco etapas, que serão:
exploratória com o gestor da APS; apresentação do projeto para a gestão regional; levantamento
das percepções das equipes de saúde da família; levantamento das percepções dos
pais/responsáveis; levantamento do perfil das crianças atendidas na UPA Venda Nova e sua
distribuição no território, considerando local de residência. Como ferramentas de investigação,
serão utilizadas discussões em grupos, informações dos usuários registradas na UPA,
formulário durante atendimento na UPA. Considerações finais: Espera-se que este projeto de
intervenção possa identificar quais são os fatores que provocam esta procura pela UPA para
atendimento às situações clínicas não urgentes. Os resultados poderão embasar estratégias de
melhorias que possam contribuir para que a atenção primária saúde e a unidade de pronto
atendimento exerçam seus diferentes papéis no território.