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dc.contributor.advisor César, Paulo Sérgio Mendes
dc.contributor.author Alcântara, Flávia Patrícia Cupertino
dc.date.accessioned 2023-03-28T16:18:15Z
dc.date.available 2023-03-28T16:18:15Z
dc.date.issued 2021
dc.identifier.uri http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/416
dc.description Monografia en_US
dc.description.abstract O direito à saúde insere-se no rol dos direitos sociais fundamentais e estrutura-se sob os princípios da Universalidade, da Integralidade e da Equidade, previstos no artigo 196 da Constituição Federal (CR/88). Em razão da previsão constitucional, que enuncia que a “saúde é direito de todos e dever do Estado”, assiste-se no Brasil o fenômeno crescente da judicialização da saúde, em especial da judicialização para acesso a medicamentos não incorporados pelas políticas públicas de saúde. Os crescentes impactos administrativos e orçamentários das decisões judiciais concessivas de medicamentos não padronizados pelo SUS, por sua vez, fez com que os Tribunais Superiores empreendessem esforços objetivando limitar o avanço da judicialização, estabelecendo parâmetros objetivos para o deferimento da tutela judicial. Um dos critérios elencados pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ e pelo Supremo Tribunal Federal - STF é o da comprovação da hipossuficiência financeira do paciente para a obtenção de fármaco imprescindível ao seu tratamento. O presente trabalho, portanto, teve o objetivo de avaliar se a exigência de critério econômico no julgamento de ações para acesso a medicamentos encontra respaldo na Constituição Federal, notadamente se convive harmonicamente com o Princípio da Universalidade. Objetivou-se, ainda, abordar a definição de incapacidade financeira para os Tribunais pátrios e os parâmetros utilizados para o seu reconhecimento nas demandas de saúde. Ao final, chegou-se à conclusão de que se mostra impossível utilizar-se o critério da hipossuficiência, que contraria a Constituição da República e revela-se incapaz de proporcionar maior equidade na distribuição da saúde, notadamente em função da seletividade do acesso ao Poder Judiciário, que não é alcançado pelas parcelas mais vulneráveis da população. en_US
dc.language.iso pt_BR en_US
dc.publisher ESP-MG en_US
dc.subject Direito à Saúde en_US
dc.subject Judicialização da Saúde en_US
dc.subject Fornecimento de Medicamentos en_US
dc.subject STJ e STF en_US
dc.subject Políticas Públicas e Judiciário en_US
dc.subject Princípio da Universalidade en_US
dc.title O SUS como política universal e a (in)devida restrição do acesso à justiça baseada no perfil socioeconômico do demandante en_US
dc.type Monografia/ TCC en_US


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