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dc.contributor.advisor Souza, Luís Paulo Souza
dc.contributor.author Cotta, Rosângela de Oliveira
dc.date.accessioned 2018-10-09T19:20:18Z
dc.date.available 2018-10-09T19:20:18Z
dc.date.issued 2017
dc.identifier.uri http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/75
dc.description Artigo científico (especialização ) em direito sanitário en_US
dc.description.abstract A Febre Amarela (FA) é caracterizada por uma doença não contagiosa, aguda, febril e de duração curta. As manifestações variam desde quadros assintomáticos e subclínicos a formas leves da doença, que podem se agravar, levando à morte. O Brasil apresenta, desde 2016, um dos maiores surtos da sua história. Conhecer sobre os casos torna-se importante para que se criem e fortaleçam ações de combate e prevenção. Objetivou-se traçar o perfil epidemiológico da FA em todo o Brasil, no período 05 de janeiro a 31 de maio de 2017. Estudo descritivo, transversal, utilizando dados secundários referentes a todos os casos humanos de FA notificados no período indicado, os quais tiveram início dos sintomas a partir de 01 dezembro de 2016. Os dados foram coletados em agosto de 2017, no site do Ministério da Saúde, junto ao Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública sobre Febre Amarela. Foram considerados os casos suspeitos e notificados, casos confirmados (critério clínico-laboratorial ou vínculo epidemiológico), casos em investigação e casos descartados. Avaliaram-se informações sobre Região, Unidade da Federação (UF) do Local Provável de Infecção; idade; sexo; óbito notificado, em investigação, descartado, confirmado. Além disso, foram calculadas as Taxas de Letalidade (TL) para o Brasil (TL=número de óbitos confirmados / número de casos confirmados x 100). Nas análises, consideraram-se, também, os registros de Epizootias de Primatas Não Humanos (PNH) com suspeita de FA. Os dados foram tabulados no Epi Info, versão 3.5.1, para análise descritiva. Foram notificados 3.240 casos suspeitos de FA, sendo que destes, 792 (24,5%) foram confirmados, 519 (16%) casos permanecem em investigação e 1.929 (59,5%) foram descartados. No período analisado, a região do país mais afetada foi a Sudeste (2.877). Na análise das UF’s, Minas Gerais foi o estado com maior notificação (1.595). Em relação ao sexo e idade dos casos confirmados em todo o país, observou-se maior número de casos em homens adultos jovens de 41 anos a 45 anos.Em relação à evolução, do total de casos notificados, 435 evoluíram para óbito, sendo que 274 (63%) foram confirmados, 37 (8,5%) permanecem em investigação e 124 (28,5%) foram descartados. A TL no país foi de 34,5%. Sobre os registros de Epizootias de PNH, foram notificadas 3.850 epizootias; destas, 1448 permaneceram em investigação, 96 foram descartadas e 642 foram confirmadas para FA. Estiveram envolvidos 5.553 animais. Constatou-se elevado número de casos notificados e confirmados no período analisando, mostrando a necessidade em investimento em pesquisas que avaliem mais profundamente as características clínicas e epidemiológicas dos casos. Conclui-se, ainda, que o risco de transmissão da FA não se concentrou apenas em algumas regiões, já que a ocorrência dos casos se deu em todo o território nacional, evidenciando a necessidade de intensificação da higiene nas regiões urbanas e o acesso à informação para a população acometida pela FA. en_US
dc.language.iso pt_BR en_US
dc.publisher ESP-MG en_US
dc.subject Febre Amarela en_US
dc.subject Vigilância Epidemiológico en_US
dc.subject Epidemiologia Descritiva en_US
dc.subject Brasil en_US
dc.title Análise dos casos notificados de febre amarela no Brasil entre janeiro e maio de 2017 en_US
dc.type Monografia/ TCC en_US


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